segunda-feira, 19 de maio de 2008

Isto merece publicação...

Numa carruagem meia vazia de metro, encontro um papel dobrado e como ele chama-se por mim peguei no dito cujo, e começei a ler... depois de pensar no que fazer, decidi publicar o texto deste pedaço de papel. Ora cá vai...

Imagina...Uma dessas floresta de pinheiros...um lago calmo no centro...Eu, deitado num bote, flutuo, imiscuindo-me na ténue neblina que paira sobre a água calma.
Fixo o ceú por cima de mim onde infinitas estrelas começam a dar lugar aos primeiros raios de sol... uma tranquilidade... Uma serenidade... que apenas, pode ser imaginada! Um cenário onde o misticismo alterna com a efémera paz... Como seria bom que tivesse aqui.Encostada a mim, ouvindo juntos as primeiras aves madrugadoras.
Onde estás? Por onde vagueia a tua alma?
A minha está aqui mesmo, neste tranquilo nenhures, num lago, numa floresta de pinheiros algures no Canadá num planeta chamado Terra que o Homem teima a destruir!
Agora um bando de patos passa no espaço acima de mim perturbando a calmaria, provocando uma ligeira deslocação de ar que apenas é sentida pelas almas divagantes... como a minha.
Não sei como vim aqui parar, não sei com vou daqui sair. Mas isso agora não importa pois sinto-me tão calmo, sinto uma paz interior tão difícil de descrever...
Mas sei que vou ter de sair daqui, mais tarde ou mais cedo e voar para os teus braços onde a força intempestiva do Amor me fustiga, me derruba, me fere... mas onde me sinto verdadeiramente, completamente feliz, onde posso realmente dizer que estou completo, pois tu completas-me! Por isso Amo-te!