quinta-feira, 1 de novembro de 2007

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

domingo, 30 de setembro de 2007

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Fotografia: M.Santana

domingo, 23 de setembro de 2007

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

sexta-feira, 17 de agosto de 2007

domingo, 12 de agosto de 2007

Para mais tarde recordar...com saudades!

Os verdadeiros antropólogos inseridos no meio :D
Fotografia: De turma tirada em Londres por um desconhecido

Ilusão...

Fotografia:M.Santana

um quadro rural e real.....

Local: Rio de Onor
Fotografia:M.Santana

um lugar encantado...

Fotografia tirada em Rio de Onor uma aldeia fronteiriça, com a homónima espanhola – Rihonor de Castilla – ali à distancia de uns passos, separada apenas pelo rio.Um lugar único quer pela sua gente quer pelas suas belas paisagens.
Fotografia: M.Santana

um verdadeiro modelo...

Fotografia: M.Santana

sexta-feira, 20 de julho de 2007

segunda-feira, 16 de julho de 2007

Arte da Xávega

































































































































Os meses de Verão, por serem usualmente períodos do ano em que a agitação marítima é menos frequente, são propícios ao uso de uma das mais tradicionais artes de pesca que podem encontrar-se nas praias do concelho, Arte Xávega. Esta milenar arte de pesca, (do árabe xabakâ, rede de pesca), foi utilizada por toda a costa portuguesa e antecipou-se a muitas outras que lhe sobreviveram.
Na vila de Sesimbra é conhecida por “artes do Caneiro”, por ter sido tradicionalmente usada na zona da baía com esse nome, cujo fundo arenoso lhe é favorável e permite o arrasto sem que as redes fiquem presas no fundo. É, porém, na praia do Moinho de Baixo que a Xávega tem maior expressão, mantendo-se viva pela actividade de pessoas que vêem nesta arte de pesca uma fonte de sustento complementar.
A Xávega pode assumir duas modalidades: de arrastar para terra ou de arrastar para bordo. Na primeira, o barco que transporta a rede sai de um local específico na praia, onde fica fixo um dos cabos da rede e, num movimento circular, deixa-a ao largo, trazendo então para terra o outro cabo. Na segunda, as redes são aladas para dentro dos barcos que as levavam para o mar.
Apesar de todo o trabalho envolvido, o sistema de pesca é simples. A Xávega possui um saco de rede, cuja boca se prolonga para um e outro lado, ao longo de extensas mangas ou alares de rede, diminuindo a sua altura para as extremidades cujo comprimento é, em média, de cerca de seis vezes o comprimento total do saco. Os cabos de alagem são amarrados no extremo destas mangas. Uma vez largada, a rede assenta no fundo, mantendo a sua verticalidade mediante bóias e pesos de chumbo, conservando-se assim aberta a boca do saco.
Este tipo de pesca conserva ainda hoje uma particularidade que tem a sua origem num costume antigo, assente no facto de ser aceite pela companhia de pesca a ajuda de quaisquer pessoas que desejem participar, tendo estas também um quinhão da pescaria.

Texto retirado "Sesimbra Acontece"
Fotografia: M. Santana