sexta-feira, 20 de julho de 2007

segunda-feira, 16 de julho de 2007

Arte da Xávega

































































































































Os meses de Verão, por serem usualmente períodos do ano em que a agitação marítima é menos frequente, são propícios ao uso de uma das mais tradicionais artes de pesca que podem encontrar-se nas praias do concelho, Arte Xávega. Esta milenar arte de pesca, (do árabe xabakâ, rede de pesca), foi utilizada por toda a costa portuguesa e antecipou-se a muitas outras que lhe sobreviveram.
Na vila de Sesimbra é conhecida por “artes do Caneiro”, por ter sido tradicionalmente usada na zona da baía com esse nome, cujo fundo arenoso lhe é favorável e permite o arrasto sem que as redes fiquem presas no fundo. É, porém, na praia do Moinho de Baixo que a Xávega tem maior expressão, mantendo-se viva pela actividade de pessoas que vêem nesta arte de pesca uma fonte de sustento complementar.
A Xávega pode assumir duas modalidades: de arrastar para terra ou de arrastar para bordo. Na primeira, o barco que transporta a rede sai de um local específico na praia, onde fica fixo um dos cabos da rede e, num movimento circular, deixa-a ao largo, trazendo então para terra o outro cabo. Na segunda, as redes são aladas para dentro dos barcos que as levavam para o mar.
Apesar de todo o trabalho envolvido, o sistema de pesca é simples. A Xávega possui um saco de rede, cuja boca se prolonga para um e outro lado, ao longo de extensas mangas ou alares de rede, diminuindo a sua altura para as extremidades cujo comprimento é, em média, de cerca de seis vezes o comprimento total do saco. Os cabos de alagem são amarrados no extremo destas mangas. Uma vez largada, a rede assenta no fundo, mantendo a sua verticalidade mediante bóias e pesos de chumbo, conservando-se assim aberta a boca do saco.
Este tipo de pesca conserva ainda hoje uma particularidade que tem a sua origem num costume antigo, assente no facto de ser aceite pela companhia de pesca a ajuda de quaisquer pessoas que desejem participar, tendo estas também um quinhão da pescaria.

Texto retirado "Sesimbra Acontece"
Fotografia: M. Santana

Ferias

Após o terminar toda a correria do fim do estudo, a ansiedade do que se pode fazer o que se quer fazer que me atormenta de certa forma, opto por PARAR!! Sim parar dar tempo para pensar, saber o que quero fazer, como o fazer... pois é fui de ferias!!!
Mas sem me separar da minha mais que tudo máquina fotográfica, o resultado das ferias em fotos foi uma recolha da arte da Xávega.Espero que apreciem!

M.S

terça-feira, 3 de julho de 2007

Perda.....


Fotografia: M. Santana